Florestas brasileiras

 

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GaiaNet

Folhetim Ecológico

Editor – Rui Iwersen

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06 de outubro de 2017

Brasil tem mês com maior número de queimadas da história

Número de focos de incêndio em setembro é o maior de toda a série histórica do Inpe, iniciada em 1999.

Número de queimadas pelo Brasil bate recorde em setembro

Número de queimadas pelo Brasil bate recorde em setembro

O mês de setembro ainda nem acabou, mas o elevado número de focos de incêndio pelo país já faz dele o recordista de toda a série histórica do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), iniciada em 1999. São 95 mil queimadas em 22 dias.Trata-se do maior número de focos em um mês – e não apenas de setembro – de todos os tempos.

A explosão de focos de incêndio nos últimos três meses, aliás, já faz de 2017 o 2º ano com o maior número de queimadas da história se for considerado o período de janeiro a setembro (185 mil). Só perde para 2010. Quando o número do mês de setembro deste ano estiver consolidado, no entanto, é bem possível que 2017 já esteja na liderança, com mais que os 194 mil focos de sete anos atrás.

Fonte: INPE – https://g1.globo.com/natureza/noticia/brasil-tem-mes-com-maior-numero-de-queimadas-da-historia.ghtml

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22 de setembro de 2017

O Homem e a natureza nº 16

Consequências da devastação das nascentes do Cerrado

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O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil: são mais de 2 milhões de quilômetros quadrados espraiados por 12 estados. É também lar de uma imensa diversidade de vida: mais de 13 mil espécies de plantas, 850 de aves e 250 de mamíferos.

Está encarapitado sobre três dos principais aquíferos da América do Sul: o Guarani, o Bambuí e o Urucuia. A água que chove no Cerrado penetra o solo e fica armazenada na rocha porosa. É distribuída para o Brasil inteiro: estima-se que, em diferentes proporções, o Cerrado abasteça oito das 12 regiões hidrográficas do país. A água do subsolo ainda responde por cerca de 90% da vasão dos rios do bioma. (…)

Com frequência cada vez maior, a água que deveria penetrar o solo, para alimentar aquíferos e lençóis freáticos, escorre pela superfície e se evapora. (…) O fenômeno é consequência de um acelerado processo de desmatamento.

Fonte: Revista Época  nº 979; 27 de março de 2017; Fronteiras ecológicas; Falta água, sobra pasto; páginas 70 e 71

Rui Iwersen

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21 de agosto de 2017

Incêndio em Portugal gera debate sobre o eucalipto

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O incêndio que na última semana devastou mais de 30 mil hectares de floresta e matou 64 pessoas em Portugal levantou mais uma vez o debate sobre os riscos do plantio de eucalipto, uma atividade com crescente importância para a economia do país europeu – assim como para o Brasil.

Nos dias que se seguiram à tragédia em Pedrógão Grande, na região central do país, diversos setores da sociedade portuguesa começaram a cobrar maior controle do plantio de eucalipto, a árvore dominante na área afetada pelo incêndio e que representa cerca de 30% de toda a cobertura florestal portuguesa.

Uma petição online que já recolheu assinaturas suficientes para ser obrigatoriamente discutida no Parlamento exige a revogação de um decreto-lei, assinado em 2013, que facilitou o plantio do eucalipto.

A árvore apresenta alta rentabilidade financeira em curto prazo, mas também é conhecida por ser muito inflamável. (…)

Leia mais em http://www.bbc.com/portuguese/brasil-40376855

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15 de junho de 2017

Reedições de GaiaNet

Toque ecológico nº 7

Não faça fogueira nas festas juninas

Fogueira é queima de árvore, de arbusto, de planta, de vida.

O uso de madeira em fogueiras festivas requer corte e destruição de árvores e arbustos.

O corte de árvores e arbustos para fogueiras contribui para o desmatamento e para a destruição da biodiversidade vegetal e animal do Planeta.

A queima de madeira nas fogueiras das festas juninas produz poluição e contribui para o aquecimento global e para as mudanças climáticas e ambientais

A região nordeste do Brasil, onde a tradição de fazer festas religiosas com fogueiras nos meses de junho é mais forte, é uma região em franco processo de desertificação.

Fogueira e fogos de artifício podem ser substituídos por recursos artificiais, não poluentes e não produtores de aquecimento global e desmatamento.

Pode haver festa junina sem fogueiras e balões. Há quem pense diferente, mas ao menos busca alternativa. Entre sites que informam sobre fogueiras e discutem alternativas, diz o portal tudoaqui – www.portaltudoaqui.com.br : “Não dá para pensar em uma festa junina sem bandeirinhas, balõezinhos pendurados e fogueira, mesmo que esta seja artificial”.

As fogueiras são perigosas para os participantes das festas juninas, especialmente as crianças e os adultos que, quando embriagados pelos tradicionais ‘quentões’, costumam ‘pular a fogueira’.

Rui Iwersen, editor de GaiaNet

Matéria editada originalmente em GaiaNet no dia 18 de junho de 2016

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31 de maio de 2017

Desmatamento da Mata Atlântica cresce quase 60% em um ano

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgam nesta segunda-feira (29) os novos dados do Atlas da Mata Atlântica, referentes ao período de 2015 a 2016. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan.

O estudo aponta o desmatamento de 29.075 hectares (ha), ou 290 Km2, nos 17 Estados do bioma Mata Atlântica – representando aumento de 57,7% em relação ao período anterior (2014-2015), referente a 18.433 ha. Acesse o estudo na íntegra aqui.

(…) No período de 2005 a 2008 a destruição foi de 102.938 ha, ou seja, média anual de 34.313 ha.Neste levantamento, a Bahia foi o estado que liderou o desmatamento com decréscimo de 12.288 ha – alta de 207% em relação ao ano anterior, quando foram destruídos 3.997 ha. (…)

Leia mais em: https://www.sosma.org.br/106279/desmatamento-da-mata-atlantica-cresce-quase-60-em-um-ano/

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27 de março de 2017

Alerta à humanidade nº 39

Em 30 anos, cerrado brasileiro pode ter maior extinção de plantas da história, diz estudo

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Se o índice de desmatamento do cerrado brasileiro se mantiver como é hoje – cerca de 2,5 maior do que na Amazônia -, o mundo pode registrar a maior perda de espécies vegetais da história.

A tese é de um artigo de pesquisadores do Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS) e de outras instituições nacionais e internacionais, divulgado nesta quinta-feira na revista científica Nature Ecology and Evolution.

O cerrado perdeu 46% de sua vegetação nativa, e só cerca de 20% permanece completamente intocado, segundo os pesquisadores. Até 2050, no entanto, pode perder até 34% do que ainda resta.

Isso levaria à extinção 1.140 espécies endêmicas – um número oito vezes maior que o número oficial de plantas extintas em todo o mundo desde o ano de 1500, quando começaram os registros. (…)

Leia mais em http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39358966

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22 de março de 2017

Dia Mundial da Água

Fundação SOS Mata Atlântica divulga qualidade da água em 184 rios, córregos e lagos

A Fundação SOS Mata Atlântica apresenta neste Dia Mundial da Água um panorama sobre a qualidade da água de 240 pontos de coleta distribuídos em 184 rios, córregos e lagos de bacias hidrográficas do bioma.

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Apenas 2,5% dos locais avaliados possuem qualidade boa, enquanto 70% estão em situação regular e 27,5% com qualidade ruim ou péssima. Isso significa que 66 pontos monitorados estão impróprios para o abastecimento humano, lazer, pesca, produção de alimentos, além de não terem condições de abrigar vida aquática. Nenhum dos pontos analisados foi avaliado como ótimo.

O levantamento foi realizado em 73 municípios de 11 estados da Mata Atlântica, além do Distrito Federal, entre março de 2016 e fevereiro de 2017. Os dados foram obtidos por meio de coletas e análises mensais de água realizadas por 194 grupos de voluntários do programa “Observando os Rios”, com patrocínio da Ypê.

“A principal causa da poluição dos rios monitorados é o despejo de esgoto doméstico junto a outras fontes difusas de contaminação, que incluem a gestão inadequada dos resíduos sólidos, o uso de defensivos e insumos agrícolas, o desmatamento e o uso desordenado do solo”, afirma Malu Ribeiro, especialista em Recursos Hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica. (…)

Leia mais em https://www.sosma.org.br/105986/fundacao-divulga-qualidade-da-agua-em-184-rios-corregos-e-lagos/

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20 de fevereiro de 2017

Notícias da Mata Atlântica

Florestas: 30 anos, mais de 36 milhões de mudas plantadas

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Os projetos de restauração florestal da Fundação SOS Mata Atlântica já se destacam entre os que mais contribuíram para a reabilitação do bioma no País. Com a proposta de promover a integração entre produção rural e conservação do meio ambiente, a ONG foi responsável pelo plantio de mais de 36 milhões de mudas de árvores nativas, equivalente a uma área de 21.228 hectares, aproximadamente o tamanho da cidade de Recife (PE).

Bradesco Seguros e Bradesco Cartões são as principais empresas parceiras dos projetos de restauração da Fundação, com o patrocínio de mais de 30 milhões do total de mudas plantadas. Atualmente, a ONG é uma das poucas organizações brasileiras com capacidade de concretizar projetos de larga escala nessa área.

O projeto Clickarvore já beneficiou 508 municípios em 9 Estados, com mais de 29,5 milhões de mudas, somando mais de 17 mil hectares restaurados. Em 2016, foram doadas mais de 410 mil mudas. Já o Florestas do Futuro, que atua simultaneamente em três frentes – sequestro de carbono, manutenção da biodiversidade e preservação de recursos hídricos, com restauração de áreas degradadas – já contemplou 46 municípios em 5 Estados, recuperando uma área de 2.600 hectares, com o plantio de mais de 5,5 milhões de mudas.

A coordenação desses dois programas é feita no Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin (CEF), em Itu (SP), referência em trabalhos de restauração e conservação dos recursos florestais, atuando nas linhas de restauração florestal e conservação de recursos naturais, pesquisa e experimentação, capacitação e formação, e educação ambiental e mobilização. Com um viveiro próprio, o CEF produz até 750 mil mudas de 110 espécies nativas da Mata Atlântica por ano. (…)

Leia mais em: https://www.sosma.org.br/blog/florestas-30-anos-mais-de-36-milhoes-de-mudas/

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14 de novembro de 2016

COP 22  

Conservação de florestas

O principal objetivo da Conferência é regulamentar o Acordo de Paris, concluído no fim do ano passado e já em vigor desde a sexta-feira (4)

O principal objetivo da Conferência é regulamentar o Acordo de Paris, concluído no fim do ano passado e já em vigor desde a sexta-feira (4)

Conservação de florestas

Líder na agenda climática, o Brasil entra otimista na COP 22. O diretor de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago, destacou a queda de 78% no desmatamento entre 2004 e 2015, ano de implementação do plano de controle do corte ilegal de árvores na Amazônia.

“Vamos fortalecer essas ações e promover um maior aproveitamento econômico da floresta”, explicou. Segundo ele, medidas nas áreas de energias renováveis, indústria e ciência também estão em curso.

A participação de todos os setores da sociedade será fundamental para o cumprimento das metas brasileiras. “Esse é um esforço do País, incluindo governo, setor privado, organizações não governamentais e academia”, afirmou. (…)

Fonte: Portal Brasil – http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2016/11/cop-22-prioriza-povos-vulneraveis-ao-aquecimento-global

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14 de outubro de 2016

Reflorestamento e retorno de aves e de água

Fundação comemora aumento de 140% no número de espécies de aves em Itu

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No Dia da Ave, comemorado em 5 de outubro, a Fundação SOS Mata Atlântica comemora os resultados de um projeto que conseguiu constatar o retorno de espécies de aves ameaçadas de extinção ao Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin, localizado em Itu.

Em pouco mais de cinco anos, houve um aumento de 140% no número de novas espécies de aves na antiga fazenda de café, cedida pela Brasil Kirin, que se tornou referência em restauração florestal e educação ambiental.

De acordo com o estudo realizado em parceria com os pesquisadores Marcos Melo e Marco Silva, da Universidade Federal de São Carlos, em 2010 foram identificadas 84 espécies de aves no local. Em 2015, o número chegou a 200, incluindo duas ameaçadas de extinção: a perdiz e a curica. (…)

“O trabalho do Centro de Experimentos reforça a importância da restauração para o retorno da fauna. Este local, que antes era um cafezal, hoje é responsável por receber aves em extinção”, afirma Rafael Bitante Fernandes, gerente de restauração florestal da SOS Mata Atlântica.

Esse não foi o único benefício que a restauração florestal trouxe ao Centro de Experimentos: duas nascentes voltaram a verter água, somando-se às 17 já existentes. (…)

Fonte: SOS Mata Atlântica – www.sosma.org.br

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25 de setembro de 2016

Reflorestamento da Rio 2016

Reflorestamento fica abaixo da meta prevista como legado dos Jogos 2016

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A notícia de que serão plantadas mudas em Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro, semeadas pelos atletas durante a abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, poderia ser um legado positivo.
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Mas o reflorestamento previsto fica longe da meta prometida no documento oficial de compromissos para o Comitê Olímpico Internacional (COI) pelo governo do Rio, que envolvia o plantio de 24 milhões de mudas para compensar o impacto ambiental com a Olimpíada e a Paralimpíada, observaram especialistas, em entrevista à Agência Brasil.
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“Se, de fato, isso fosse real, mesmo com 30% de mortalidade (das mudas), o que é normal, você teria um acréscimo de flores.a equivalente a 10% da área da cidade. Seria positivo porque só 30% da cidade são considerados área florestal, com algum tipo de vegetação importante”, disse o  coordenador-geral do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Marcos Freitas. Ele acredita que, na verdade, serão feitas somente pequenas ações. “Não vai ter uma coisa importante em termos de floresta, infelizmente”, disse. (…)
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Leia mais em  e Agência Brasil
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Rui Iwersen, de Joanesburgo, África do Sul

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Quinze de setembro de 2016

As queimadas, o solo, a biodiversidade e o aquecimento global

A prática de queimada é utilizada como técnica rudimentar de preparo da terra. As queimadas são uma das principais causas do aquecimento global.

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 A prática de realizar queimada promove uma série de problemas de ordem ambiental; tal fato tem ocorrido em diferentes pontos do planeta; os países subdesenvolvidos são os que mais utilizam esse tipo de recurso.

As queimadas são mais freqüentes em áreas rurais que praticam técnicas rudimentares de preparo da terra. Quando existe uma área na qual se pretende cultivar, o pequeno produtor queima a vegetação para limpar o local e preparar o solo. Esse recurso não requer investimentos financeiros.

Do ponto de vista agrícola, o ato de queimar áreas para o desenvolvimento da agricultura é uma ação totalmente negativa, uma vez que o solo perde nutrientes, além de exterminar todos os microrganismos presentes no mesmo que garante a fertilidade. Dessa forma, a fina camada da superfície fica empobrecida e ao decorrer de consecutivos plantios a situação se agrava gradativamente resultando na infertilidade.

Outra questão que deriva das queimadas é o aquecimento global, pois a prática é a segunda causa do processo, ficando atrás somente da emissão de gases provenientes de veículos automotores movidos a combustíveis fósseis. Isso acontece porque as queimadas produzem dióxido de carbono que atinge a atmosfera agravando o efeito estufa e automaticamente o aquecimento global. (…)

Leia mais em: http://alunosonline.uol.com.br/geografia/queimadas.html

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20 de julho de 2016

Amazonas registra mais de 1,5 mil focos de queimadas neste ano, aponta Inpe

Número voltou aumentar no estado em junho e julho.
Plano de combate e prevenção de queimadas foi lançado.

Em Barreirinha, equipes do Corpo de Bombeiros combatem as queimadas (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
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De janeiro deste ano até esta terça-feira (19) foram registrados 1.501 focos de queimadas no Amazonas. O estado apresentou queda nos registros de fevereiro até maio. Os números voltaram a crescer em junho. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). (…)

No início do ano, o estado teve um número recorde focos de queimadas em floresta e vegetação: 770 casos. Em fevereiro e março, a quantidade de focos teve queda de 275 para 140, respectivamente. Durante os meses de abril e maio houve redução expressiva de focos de queimadas, com 52 casos. Entretanto, os focos voltaram a surgir em junho quando 90 foram identificados. (…)

Fonte: Inpe e G1

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18 de julho de 2016

Catalogar todas as espécies de árvores da Amazônia levaria 300 anos, mostra levantamento

A Floresta Amazônica tem uma variedade tão grande espécies de árvores que catalogá-las levaria três séculos, segundo estimativas de um novo estudo.

O trabalho publicado no periódico Scientific Reports fez um levantamento dos mais de 500 mil exemplares reunidos por museus nos últimos 300 anos. E mostrou que aproximadamente 12 mil espécies foram descobertas até hoje.

Com base nesse número, cientistas preveem que ainda restam a serem descobertos ou descritos em detalhes cerca de 4 mil tipos raros de árvores.

Só foi possível elaborar essa lista graças à digitalização dos acervos de museus ao redor do mundo. Os pesquisadores dizem que ela ajudará quem busca proteger a florestal tropical com a maior biodiversidade do mundo. (…)

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24 de junho de 2016

Religiosidade medieval nº 18

Com 30 metros, maior fogueira de festa junina de Santa Catarina será acesa no sábado

 

Desta sexta-feira (24) até domingo (26), São João do Itaperiú, no Norte catarinense, promove uma festa junina com direito a uma fogueira de 30 metros de altura, a maior do estado. A programação inclui bailes, show pirotécnico, missas e muita música.

A comemoração, que acontece no Centro de Eventos da cidade, completa 101 anos em 2016. Nesta edição, a organização espera receber 40 mil pessoas nos três dias de festa.

O evento está marcado para começar às 19h30 com uma missa na Igreja Matriz São João Batista. Às 201h30, a animação começa com o grupo Som Baleiro. Mais tarde, o baile fica por conta das bandas San Francisco e Elyte.

No sábado, a fogueira de 30 metros de altura será acesa. A cerimônia está marcada para às 22h30, com direito a show pirotécnico. (…)

Fonte: http://g1.globo.com/

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18 de junho de 2016

Toque ecológico nº 7

Não faça fogueira nas festas juninas

Fogueira é queima de árvore, de arbusto, de planta, de vida.

O uso de madeira em fogueiras festivas requer corte e destruição de árvores e arbustos.

O corte de árvores e arbustos para fogueiras contribui para o desmatamento e para a destruição da biodiversidade vegetal e animal do Planeta.

A queima de madeira nas fogueiras das festas juninas produz poluição e contribui para o aquecimento global e para as mudanças climáticas e ambientais

A região nordeste do Brasil, onde a tradição de fazer festas religiosas com fogueiras nos meses de junho é mais forte, é uma região em franco processo de desertificação.

Fogueira e fogos de artifício podem ser substituídos por recursos artificiais, não poluentes e não produtores de aquecimento global e desmatamento.

Pode haver festa junina sem fogueiras e balões. Há quem pense diferente, mas ao menos busca alternativa. Entre sites que informam sobre fogueiras e discutem alternativas, diz o portal tudoaqui – www.portaltudoaqui.com.br : “Não dá para pensar em uma festa junina sem bandeirinhas, balõezinhos pendurados e fogueira, mesmo que esta seja artificial”.

As fogueiras são perigosas para os participantes das festas juninas, especialmente as crianças e os adultos que, quando embriagados pelos tradicionais ‘quentões’, costumam ‘pular a fogueira’.

Rui Iwersen

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17 de junho de 2016

Religiosidade medieval nº 18

Festas juninas, festas dos santos populares

Festas juninas, festas dos santos populares ou celebração do meio do verão (em inglês: Midsummer) são o período centrado no solstício de verão (no hemisfério norte) e de inverno (no hemisfério sul) e, mais especificamente, nas celebrações do Norte da Europa que ocorrem entre 19 de junho e 25 de junho. As datas exatas variam entre as diferentes culturas.

A Igreja Cristã, no entanto, designa 24 de junho como o dia de festa em homenagem ao mártir cristão São João Batista e celebra a Véspera de São João e o Nascimento de João Batista.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Rui Iwersen

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05 de junho de 2016

Dia Mundial do Meio Ambiente

FAO: 2 milhões de hectares de florestas nativas são desmatados por ano na América Latina e Caribe

Extração ilegal de madeira é motivo de preocupação para governos da região e para a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Agência da ONU tem auxiliado países em estratégias para combater desmatamento e promover uso sustentável dos recursos naturais.

Índice de desmatamento na América Latina e Caribe é segundo maior do mundo. Foto: Eduardo Santos / Flickr (CC)

Embora tenha reduzido sua taxa de desmatamento à metade dos níveis verificados nos anos 1990, a América Latina e o Caribe ainda concentram o segundo índice mais alto de desflorestamento do mundo — cerca de 2 milhões de hectares de mata nativa são perdidos por ano. O alerta veio da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) na última segunda-feira (30).

Para reverter esse cenário, a agência da ONU e países da região têm desenvolvido diferentes iniciativas para combater a extração ilegal de madeira e promover o uso sustentável dos recursos naturais. (…)

A FAO busca ainda desenvolver sistemas nacionais de alerta precoce para o controle de pragas e doenças, além de incentivar o estabelecimento de novas políticas agroambientais.

“O comércio e corte ilegal não apenas fragilizam os meios de vida das pessoas e as priva de renda e alimentos, mas também é responsável pela degradação de grandes extensões de florestas, contribuindo para a mudança climática e para a perda de biodiversidade”, alertou o oficial florestal da agência da ONU, Jorge Meza. (…)

Fonte: nacoesunidas.org

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27 de maio de 2016

Dia Nacional da Mata Atlântica

Informações sobre a Mata Atlântica

A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. Seus processos ecológicos evoluíram a partir do Eoceno, quando os continentes eram relativamente dispostos como estão hoje. A região é ocupada por seres humanos há mais de 10 000 anos.[1] [2]   
A partir da colonização europeia, e principalmente, no século XX, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento, restando menos de 10% da cobertura vegetal original.

É um grande centro de endemismo e suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. (…)

Atualmente, menos de 10% da cobertura original existe, a maior parte em pequenos fragmentos, de floresta secundária. No Brasil, restam cerca de 7% (a maior parte na Serra do Mar), no Paraguai, cerca de 15% e na Argentina, 45% da vegetação.

Na conservação da Mata Atlântica brasileira, a criação de dois corredores ecológicos ligando os principais remanescentes de floresta no sul da Bahia e norte do Espírito Santo (Corredor Central) e os fragmentos na região da Serra do Mar e da Serra dos Órgãos (Corredor da Serra Mar) são de suma importância na conservação da biodiversidade. (…)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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24 de maio de 2016

Viva a Mata 2016 encerra programação com plantio de mudas

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Na semana que antecedeu o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio), um plantio de mudas de árvores nativas no Parque Nacional da Tijuca encerrou no último domingo (22) a 12ª edição do Viva a Mata, evento anual promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica e realizado, pelo segundo ano consecutivo, na cidade do Rio de Janeiro.plantio mudas vam 2016

Além do plantio, houve também a retirada de espécies exóticas que competem com as árvores nativas e atrapalham o desenvolvimento da floresta.

A iniciativa contou com o apoio de dezenas de voluntários que se inscreveram previamente no site da Fundação SOS Mata Atlântica para participar da mobilização.

A ação foi realizada em parceria pela Fundação SOS Mata Atlântica, o Parque Nacional da Tijuca e a Associação dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca. (…)

– See more at: https://www.sosma.org.br/105055/viva-mata-2016-encerra-programacao-com-plantio-de-mudas/#sthash.eUvX1fTa.dpuf

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13 de maio de 2016

Reedições de GaiaNet

Para conferir…

Rio plantará 34 milhões de mudas de espécies da Mata Atlântica para reduzir emissão de gases estufa até Olimpíadas

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Rio de Janeiro – A Secretaria Estadual do Ambiente pretende plantar 34 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica até 2015. O programa de replantio foi anunciado nesta quinta-feira (13) pelo secretário Carlos Minc. O reflorestamento faz parte do plano de encargos assinado pelo governo do Estado para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016.

Uma das obrigações estabelecidas no documento trata da redução das emissões de gases de efeito estufa no período do evento. Foram demonstradas, por meio de um mapa, as áreas que receberão as mudas. Empresas que, por algum motivo, precisaram desmatar alguma área de preservação ficarão responsáveis pelo replantio. Para fiscalizar os envolvidos no reflorestamento, o cidadão terá, no próximo mês, uma página na internet com acesso a essas informações.

Minc informou que o número de mudas a serem plantadas é mais do que o dobro da necessidade real do Estado, que está em aproximadamente 15 milhões de árvores. (…) A secretaria estima que, com a iniciativa, 5 mil empregos diretos sejam criados. Para suprir a necessidade da produção das mudas, 15 viveiros estão sendo construídos na região noroeste do estado e no Vale do Paraíba. Essas duas regiões vão ganhar também um projeto de criação de renda com a plantação de seringueiras para extração de látex. (…)

do UOL Notícias e Agência Brasil

Matéria editada nesta página em 13 de setembro de 2012

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06 de janeiro de 2015

Queimadas crescem 27,5% no país em 2015

Brasília - No período de estiagem, o cerrado sofre com as queimadas. A baixa umidade no fim de semana levou a Defesa Civil a declarar estado de emergência na capital (Jose Cruz/Agência Brasil)

As queimadas aumentaram 27,5% em todo o país, passando de 184 mil focos em 2014 para aproximadamente 235 mil no ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo a série histórica, iniciada em 1999, o resultado perde apenas para o número de queimadas registradas em 2010 (249 mil focos).

Os incêndios florestais em 2015, detectados por meio de satélite, predominaram no período menos chuvoso, entre agosto e dezembro. Em agosto, ocorreram 39 mil queimadas; em setembro, foram 72 mil; em outubro, foram registrados 50 mil focos; em novembro, ocorreram 27 mil queimadas; e em dezembro, foram 18 mil focos.

Entre os meses menos críticos, estão janeiro (4 mil focos), junho (5 mil incêndios) e julho (8 mil queimadas). Os meses de fevereiro, março, abril e maio registraram cerca de 2 mil queimadas cada.

O estado com maior ocorrência de queimadas foi o Pará, que teve mais de 44 mil registros em 2015, um crescimento de cerca de 8 mil focos em relação a 2014. O segundo colocado foi Mato Grosso, com 32 mil incêndios florestais, alta de 4 mil focos na comparação com o ano anterior.

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE – e Agência Brasil

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21 de novembro de 2015

Alerta à Humanidade nº 29

Mais da metade das espécies de árvores da Amazônia estão ameaçadas

Um estudo reunindo 158 pesquisadores de 21 países concluiu que pelo menos 36% e até 57% de todas espécies de árvores da Amazônia devem estar ameaçadas. A pesquisa, publicada nesta sexta-feira (20) na revista Science Advances, usou os critérios da lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Nesta lista, se há perda de 30%, a espécie é considerada vulnerável; de 50%, ameaçada e de 80% é em perigo de extinção.

O declínio afeta árvores que são representativas da Amazônia como a castanheira, o cacaueiro e a palmeira do açaí. No entanto, a situação é pior em relação a árvores com menor incidência ou mesmo incidência em apenas algumas áreas, explica o pesquisador que liderou o equipe,  Hans ter Steege, do Centro de Biodiversidade Naturalis, na Holanda.

Muito se fala sobre os efeitos do desmatamento da Amazônia sobre o ecossistema ou o clima como um todo, mas pouco se sabe sobre o impacto em espécies específicas. “Há muitos dados que não sabemos, por exemplo, quantas espécies de anfíbios, insetos, fungos, bactérias, etc.”, diz o líder da pesquisa. Steege e seus colegas colheram dados desde 2009 e, em 2013, chegaram à estimativa de que há cerca de 15 mil espécies diferentes de árvores na região. (…)

No entanto, Steege espera que o estudo tenha um impacto positivo. “Ainda temos oportunidade de preservar. Não é para pensar que não podemos fazer nada. Podemos pressionar para isso ir para a direção certa”, diz. (…)

Leia mais em: http://zip.net/bgspRJ

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17 de outubro de 2015

Reedições de GaiaNet

Queimadas e incêndios destroem florestas e vidas

Com a seca e o hábito de queimadas para agricultura e pecuária no Brasil, milhares de focos de queimadas e incêndios florestais queimam o que resta da Mata Atlântica e de sua biodiversidade.

Matéria editada nesta página em 10 de outubro de 2014

Rui Iwersen, editor

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30 de agosto de 2015

Alerta à Humanidade nº 28

Fogo, calor, insetos… veja ameaças que afetam as florestas da Terra

As florestas cobrem cerca de 20% da superfície terrestre. O maior impacto causado pelo homem foi realizado nas florestas de zonas temperadas, mas atualmente, as mudanças já chegaram às florestas tropicais e à zona boreal, no hemisfério norte.

A revista Science reuniu importantes informações observadas pelos cientistas ao longo dos últimos anos que mostram a perda de capacidade da manutenção de seu próprio ambiente, seja por causas naturais ou ações dos seres humanos.

Leia [e veja] mais em: http://zip.net/bprVt2

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30 de julho de 2015

SOS Mata Atlântica na defesa da Mata Atlântica

Campanha aposta em histórias reais de preservação ambiental

Para Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, a campanha mostra às pessoas que existem formas simples de ajudar na preservação do meio ambiente. “Com este projeto queremos reforçar a ideia de que qualquer um pode fazer sua parte e contribuir para um ambiente mais sadio”. (…)

Veja o primeiro episódio.

– See more at: https://www.sosma.org.br/103395/nova-campanha-da-fundacao-aposta-em-historias-reais-e-inspiradoras-de-preservacao-ambiental/#sthash.9tpnDqQ4.dpuf

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05 de junho de 2015

Dia Mundial do Meio Ambiente

Em Defesa da Ciência nº 6

A Predestinação Mística das Florestas Brasileiras

Um dos primeiros atos dos portugueses, ao chegarem ao Brasil, em 1.500, foi derrubar uma árvore para fazer a cruz da primeira missa.

Pela análise de cartas da época, foi possível demonstrar a exploração da mata, começando pelo pau-brasil. “Don Manuel entregou a exploração da nova colônia a um grupo de comerciantes, que deviam despachar pelo menos seis navios por ano para extrair pau-brasil e o que mais pudessem encontrar“.

Cronistas de 1550 relataram ter observado 100 mil troncos estocados no local hoje denominado Rio de Janeiro. Os registros apontam que até o final do primeiro século de ocupação portuguesa 6.000 quilômetros quadrados da Mata Atlântica foram afetados. (…)

No que se refere ao ser humano morador da floresta, é destacada a intensa captura de nativos para a função de escravos. Na visão dos jesuítas, a cultura nativa deveria ser “civilizada”; a floresta representava a morada do diabo tendo Tupã como seu representante. (…)

A febre amarela também se tornava endêmica. Criou-se o imaginário de que a floresta, e não apenas os pântanos, eram responsáveis por esta situação, gerando derrubadas como justificativas para espantar as febres.

Soeli Regina Lima, A Ferro e Fogo: A História e a Devastação da Mata Atlântica, Revista História Catarina, Ano V, nº 27, janeiro de 2011, páginas 24 e 26

Rui Iwersen

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14 de maio de 2015

Reedições de GaiaNet nº 2

Hidrelétricas ‘impulsionam desmatamento indireto’ na Amazônia

Ao defender a construção de hidrelétricas na Amazônia, o governo federal costuma citar o argumento de que essas usinas são menos poluentes e mais baratas que outras fontes energéticas capazes de substituí-las.

Entre ambientalistas e pesquisadores, porém, há cada vez mais vozes que contestam a comparação e afirmam que o cálculo do governo ignora custos e danos ambientais indiretos das hidrelétricas. Para alguns, esses impactos colaterais influenciaram no aumento da taxa de desmatamento da Amazônia neste ano. (…)

(…) Paulo Barreto, pesquisador sênior da ONG Imazon, atribui parte do aumento ao desmatamento no entorno das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, e da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.

Segundo ele, as hidrelétricas atraem migrantes e valorizam as terras onde são implantadas. Sem fiscalização e punição eficientes, diz ele, moradores se sentem encorajados a desmatar áreas públicas para tentar vendê-las informalmente. (…) Uma pesquisa do Imazon, da qual Barreto é coautor, estima que o desmatamento indireto causado pela hidrelétrica atingirá 5.100 km² em 20 anos, dez vezes o tamanho da área a ser alagada pela barragem. Na bacia do Tapajós (PA), onde o governo pretende erguer uma série de usinas, ele diz a área desmatada indiretamente chegará a 11 mil km². (…)

Leia mais em: http://zip.net/bslFgq

Matéria editada nesta página em 30 de novembro de 2013

Rui Iwersen

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11 de maio de 2015

Terras indígenas no arredor de Belo Monte sofrem com roubo milionário de madeira

Enquanto a construção da polêmica usina de Belo Monte passa por sua fase final, indígenas vizinhos ao empreendimento enfrentam uma explosão da extração de madeira ilegal em suas terras.

É o que denunciam o Ministério Público Federal (MPF) e ONGs que atuam na região do em torno de Altamira, no Pará.

Para estas instituições, as obras da usina — a terceira maior hidrelétrica no mundo — estão diretamente ligadas ao aumento da degradação, devido ao forte crescimento populacional que provocaram na área.

A situação é mais grave na Cachoeira Seca, terra indígena do povo Arara já reconhecida pela Funai (Fundação Nacional do Índio), mas que aguarda por homologação do Ministério da Justiça. A própria Funai reconhece que o quadro é crítico em um relatório de março ao qual a BBC Brasil teve acesso.

O Instituto Socioambiental (ISA) faz uma estimativa, segundo a entidade, “conservadora”, de que o equivalente a R$ 400 milhões em madeira teriam sido roubados dessa terra indígena apenas em 2014 — são ipês, jatobás e angelim-vermelhos, cujo mercado principal costuma ser as indústrias no Sul e Sudeste do país.

O ISA acredita que o aumento da extração estaria atendendo também a uma crescente demanda em Altamira, cidade cuja população saltou 50% após Belo Monte, para 150 mil pessoas. (…)

Leia [e veja] mais em: http://zip.net/bfrdJY.

21 de março de 2015

Dia Internacional das Florestas

Cerca de 1,6 bilhão de pessoas depende diretamente de florestas

Afirmação é do secretário-geral da ONU em mensagem sobre o Dia Internacional das Florestas; data é celebrada neste sábado; tema este ano é mudança climática; na nota, Ban Ki-moon declarou que 13 milhões de hectares de florestas são destruídos anualmente.

Cerca de 1,6 bilhão de pessoas, incluindo mais de 2 mil culturas indígenas, dependem das florestas para comida, combustível, abrigo e renda. A informação está na mensagem do secretário-geral da ONU sobre o Dia Internacional das Florestas, neste sábado, 21 de março.

Para Ban Ki-moon, a data é dedicada à conscientização sobre a importância de todos os tipos de florestas e árvores. O tema da data este ano é mudança climática.

Desastres

Na nota, o chefe da ONU disse ainda que florestas previnem deslizamentos de terra e erosão. No caso de manguezais, reduzem a perda de vidas e danos causados por tsunamis.

Por estas e outras razões, o chefe da ONU afirmou que as florestas são “essenciais para a agenda de desenvolvimento pós-2015″.

Clima

Em entrevista à Rádio ONU, o diretor do Secretariado do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas, Manoel Sobral Filho, falou sobre a associação entre florestas e clima.

“As florestas, principalmente através da redução de desmatamento, e através de programas de restauração florestal e plantações, são o modo mais econômico e viável de absorver carbono e estocar carbono que, de outra forma, iria para a atmosfera. Então, a função das florestas hoje é imensamente importante. (…)

Leia mais: FAO: emissões de carbono das florestas diminuíram 25% entre 2001 e 2015

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26 de fevereiro de 2015

“Corredor Triplo A” – Andino, Amazônico e Atlântico

Colômbia proporá a Brasil e Venezuela criação de corredor ecológico

Bogotá – A Colômbia proporá a Brasil e Venezuela criar um “ambicioso” corredor ecológico para proteger um vasto território montanhoso e selvagem do norte da América do Sul e fazer um aporte “para deter as mudanças climáticas”, afirmou o presidente Juan Manuel Santos.

“É um corredor muito ambicioso, seria o maior do mundo, com 135 milhões de hectares, que o batizamos de corredor Triplo A, porque seria Andino, Amazonas e Atlântico, que iria dos Andes ao Atlântico, no Brasil, e teria que ser três países: Brasil, por certamente, um pouco de Venezuela e Colômbia”, disse Santos ao programa de TV oficial Agenda Colômbia.

“Vamos propor criar este corredor ecológico para preservá-lo e como aporte da humanidade nesta discussão sobre as mudanças climáticas, de como deter as mudanças climáticas”, acrescentou o presidente.

Leia mais em: http://zip.net/bsqPc5

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29 de agosto de 2014

Com 0,01% do PIB, Brasil preservaria Mata Atlântica

A marmosa (Micoureus paraguayanus) é uma das mais de 1.000 espécies existentes no ecossistema

A marmosa (Micoureus paraguayanus) é uma das mais de 1.000 espécies existentes no ecossistema

O Brasil conseguiria preservar a Mata Atlântica investindo apenas 0,01% do seu PIB (Produto Interno Bruto), garante um estudo feito por cientistas e relatado à revista Science nesta quinta-feira (28). Os pesquisadores afirmam que US$ 198 milhões por ano (o equivalente a cerca de R$ 443 milhões) seriam suficientes para conservar a maioria das espécies e preservar muitos dos benefícios que vêm do ecossistema da floresta, tais como controle de pragas e polinização.

A quantia equivale a apenas 6,5% do que o Brasil já investe em subsídios agrícolas e menos de 0,01% PIB anual do país.

A Mata Atlântica é um dos mais importantes e ameaçados ecossistemas do mundo, contendo mais de 1.000 espécies de plantas e mais exemplares de aves que toda a Europa. Situada ao longo da costa atlântica do Brasil, já cobriu uma área de aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Devido ao desmatamento, hoje tem apenas 160 mil quilômetros quadrados. (…)

Leia mais em: http://zip.net/bwpp97

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15 de agosto de 2014

Resquícios da Mata Atlântica

O programa Globo Reporter, da TV Globo, apresentará hoje um panorama daquela que “foi a maior e mais rica floresta do mundo” e do que se está fazendo para conservar o que resta da floresta que estendia-se do sul do Continente ao nordeste do Brasil – a Mata Atlântica.

Rui Iwersen

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07 de julho de 2014

Incêndios ocultos na Amazônia desafiam cientistas

Laboratório da Nasa analisa incêndios na Amazônia que duram semanas e afetam a biodiversidade da regiãoLaboratório da Nasa analisa incêndios na Amazônia que duram semanas e afetam a biodiversidade da região

De seu escritório no Centro Espacial Goddard, da Nasa, Douglas Morton analisa um fenômeno oculto e danoso na Amazônia.

São incêndios rente ao solo, de baixa intensidade e expansão lenta – meio metro por minuto – mas capazes de manter suas chamas acesas por semanas e destruir áreas consideráveis de selva. O fogo de sub-bosque (a área mais próxima ao solo) destruiu mais de 85 mil quilômetros quadrados no sul da Amazônia entre 1999 e 2010, segundo a Nasa, o equivalente a quase duas vezes a área do Espírito Santo. (…)

Leia [e veja] mais em: http://zip.net/bhnYTb

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27 de maio de 2014

Dia da Mata Atlântica

Divulgados novos dados sobre o desmatamento da Mata AtlânticaCarvoarias-em-Minas-Gerais

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram hoje, Dia da Mata Atlântica, em entrevista coletiva, os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2012 a 2013. (…)

O estudo aponta desmatamento de 23.948 hectares (ha), ou 239 Km², de remanescentes florestais nos 17 Estados da Mata Atlântica no período de 2012 a 2013, um aumento de 9% em relação ao período anterior (2011-2012), que registrou 21.977 ha.

A taxa anual de desmatamento é a maior desde 2008, cujo registro foi de 34.313 ha. No período 2008 a 2010, a taxa média anual foi de 15.183 hectares. No levantamento de 2010 a 2011, ficou em 14.090 ha.

Nos últimos 28 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.850.896 ha, ou 18.509 km2 – o equivalente à área de 12 cidades de São Paulo. Atualmente, restam apenas 8,5% de remanescentes florestais acima de 100 ha. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 ha, restam 12,5% dos 1,3 milhões de km2 originais. (…)

Abaixo, gráfico do histórico do desmatamento desde 1985:

tabela2

(…) Os dados completos e o relatório técnico poderão ser acessados nos sites www.sosma.org.br e www.inpe.br ou diretamente no servidor de mapas http://mapas.sosma.org.br.

– See more at: http://www.sosma.org.br/17811/divulgados-novos-dados-sobre-o-desmatamento-da-mata-atlantica/#sthash.QRo58EuW.dpuf

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09 de abril de 2014

Lentidão na implantação do Código Florestal preocupa

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Na quarta-feira (2/4), a Frente Parlamentar Ambientalista (FPA) do Congresso Nacional, a Fundação SOS Mata Atlântica, o Observatório do Código Florestal e a Frente Parlamentar Catarinense da Agricultura Familiar realizaram na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), o seminário “Dois anos de aprovação do Código Florestal”. A lentidão e dificuldades para efetiva implantação da Lei, dois anos após a sua aprovação, foi alvo da preocupação e crítica dos especialistas presentes. (…)

Mário Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, lembrou que a valorização da agricultura familiar, e, consequentemente, a justiça social, são exatamente um dos objetivos do Cadastro Ambiental Rural (CAR), considerado a principal ferramenta da Lei 12.651, o Novo Código Florestal, mas que ainda carece de regulamentação em nível federal mesmo após dois anos da vigência da lei. (…)

Leis que não pegam

João de Deus Medeiros, Professor da Universidade Federal de Santa Catarina e ex-Diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, ressaltou que o antigo Código Florestal foi alterado justamente porque não era cumprido, por ser considerado uma legislação atrasada. Teoricamente, a alteração no Código traria ajustes para que as regras ambientais fossem aplicadas. (…)

Da mesma forma, a implantação do CAR, com o qual “todos os demais instrumentos se articulam e vinculam”, está estagnada. (…) “A inércia da União infelizmente cria um quadro de incertezas e insegurança jurídica, comprometendo a repactuação promovida no Congresso Nacional” alerta.

Retrocessos

Aldem Bourscheit, do Observatório do Código Florestal e analista de políticas públicas do WWF-Brasil, comentou sobre os diversos pontos controversos das regras para a recuperação das APPs na Lei 12.651. Como um dos exemplos apresentados, Bourscheit mostrou imagens de deslizamentos de terra ocorridos na região de Teresópolis (RJ), mostrando como o respeito aos limites das APPs teria evitado muitas perdas humanas e econômicas. (…)

– See more at: http://www.sosma.org.br/17521/lentidao-de-implantacao-codigo-florestal-preocupa/#.dpuf

Fonte: Ecos da Mata nº 469

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03 de abril de 2014

Maiores frigoríficos divulgam ações para evitar compra de carne da Amazônia

janeiro de 2008 – Boi em área desmatada para pasto, em São Félix do Xingu, no Pará.

Os três maiores frigoríficos do país – JBS, Marfrig e Minerva – divulgaram seus esforços para eliminar a compra de carne proveniente de gado que causa desmatamento da Amazônia, inclusive de suas cadeias de fornecimento, nesta terça-feira (1).

Pelo chamado Acordo de Gado, os frigoríficos se comprometem a não comprar carne de fazendas que desmataram a floresta Amazônica a partir de outubro de 2009, que usam mão de obra análoga à escrava ou que estão dentro de Terras Indígenas ou Unidades de Conservação. (…)

“Ao implementarem mecanismos de controle do desmatamento para fazendas fornecedoras localizadas na Amazônia, os frigoríficos assumem sua responsabilidade em deixar concretamente de comprar carne de quem destrói as florestas”, diz Adriana Charoux, ativista do Greenpeace. (…)

Leia mais em: http://zip.net/btmZ5k

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18 de março de 2014

Reflorestamento da Mata Atlântica

Parceria entre Fundação e Aché plantou 2.900 árvores

logo-inspiracao-verde

O meio ambiente interfere na saúde respiratória de todos. E a poluição do meio ambiente está relacionada com o crescimento do desmatamento das nossas florestas nativas e outras atividades humanas prejudiciais, que emitem uma desproporcional quantidade de gases na atmosfera. Dentre esses gases, um dos mais nocivos é o dióxido de carbono (CO2).

A alta concentração desse gás é muitas vezes decorrente da queima de combustíveis fósseis e também do desmatamento, impactando diretamente na formação do efeito estufa e no aquecimento global. Todo esse processo interfere nas mudanças climáticas e consequentemente na qualidade do ar, prejudicando a nossa respiração e a nossa saúde.

Em parceria com a SOS Mata Atlântica, o Aché deu início ao projeto Inspiração Verde. Dessa parceria, através do Programa Florestas do Futuro, já foram plantadas 2.900 árvores nativas em áreas de reflorestamento. O objetivo da iniciativa é conscientizar sobre a importância da preservação florestal para reduzir os danos decorrentes das emissões de CO2. Dessa forma, estamos contribuindo com a respiração do planeta.

Conheça o projeto em inspiracaoverde.com.br.

– See more at: http://www.sosma.org.br/17311/parceria-entre-fundacao-e-ache-plantou-2-900-arvores/#sthash.trQ9ZBLK.dpuf

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19 de fevereiro de 2014

Consequências do aquecimento global

Anfíbios da Mata Atlântica estão ameaçados por mudanças climáticas

sapo
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Um estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Biogeografia da Conservação da Universidade Federal de Goiás (UFG) revela que as mudanças climáticas que afetarão a Mata Atlântica nas próximas décadas terão graves consequências para as populações de anfíbios da floresta. Segundo o trabalho, publicado na edição de fevereiro da revista Biodiversity and Conservation, o número de espécies e a quantidade de anfíbios devem diminuir sensivelmente em razão das alterações no clima.

Autores do estudo afirmam ainda que é provável que o padrão possa se repetir também com outros organismos, como mamíferos, aves, mariposas e plantas. (…) Estudos como este evidenciam a necessidade de fortalecer ainda mais a proteção das áreas de remanescentes de  Mata Atlântica, que sofrem diversas outras pressões e ameaças além das mudanças climáticas, como o desmatamento, a caça ilegal e o tráfico de animais.

– See more at: http://www.sosma.org.br/17150/anfibios-da-mata-atlantica-estao-ameacados-por-mudancas-climaticas/#sthash.ffJTVASy.dpuf

Fonte: Ecos da Mata nº 463; http://www.ssoma.org.br

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29 de janeiro de 2014

Alerta à Humanidade n° 2

Maior parte dos animais brasileiros em risco de extinção está na Mata Atlântica

animais brasileiros em risco de extinção

O alerta foi publicado no site O Eco, no início de janeiro: a maioria das espécies da fauna em risco de extinção no Brasil está na Mata Atlântica. A constatação se baseou no banco de dados do Ministério do Meio Ambiente, que lista as 627 espécies oficialmente reconhecidas como ameaçadas de extinção. O Eco disponibilizou um infográfico que resume a situação dos animais brasileiros ameaçados por classe e por Bioma de ocorrência.

Os animais que vivem na Mata Atlântica veem seu habitat diminuir a cada dia, ameaçado pelas diversas pressões que a floresta sofre. Hoje, restam apenas 8,5 % desta floresta que originalmente abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km² ao longo de 17 Estados. E as unidades de conservação – criadas para proteger esse valioso patrimônio – estão abandonadas pelo poder público.

Um exemplo disso é a situação da onça-pintada: pesquisadores têm alertado para o risco de desaparecimento da espécie da Mata Atlântica brasileira. O Parque Nacional do Iguaçu é uma das áreas de ocorrência deste grande predador e já teve registro de 180 onças-pintadas. Atualmente, porém, a estimativa é de que existam apenas 18 indivíduos vivendo na área e que em 80 anos a espécie estará extinta. (…) Preocupada com esse quadro, a Fundação SOS Mata Atlântica lançou no aniversário do Parque Nacional do Iguaçu a campanha #SOSParquesdoBrasil (saiba mais sobre a campanha e como contribuir). (…)

– See more at:http://www.sosma.org.br/16883/maior-parte-dos-animais-ameacados-esta-na-mata-atlantica/#.dpuf

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30 de novembro de 2013

Desmatamento da Amazônia

Hidrelétricas ‘impulsionam desmatamento indireto’ na Amazônia

BBC

Ao defender a construção de hidrelétricas na Amazônia, o governo federal costuma citar o argumento de que essas usinas são menos poluentes e mais baratas que outras fontes energéticas capazes de substituí-las.

Entre ambientalistas e pesquisadores, porém, há cada vez mais vozes que contestam a comparação e afirmam que o cálculo do governo ignora custos e danos ambientais indiretos das hidrelétricas. Para alguns, esses impactos colaterais influenciaram no aumento da taxa de desmatamento da Amazônia neste ano. (…)

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(…) o Google criou um site que mostra um visão detalhada de cada área do mundo e seus ganhos e perdas de florestas de 2000 a 2012. (…)

Paulo Barreto, pesquisador sênior da ONG Imazon, atribui parte do aumento ao desmatamento no entorno das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, e da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.

Segundo ele, as hidrelétricas atraem migrantes e valorizam as terras onde são implantadas. Sem fiscalização e punição eficientes, diz ele, moradores se sentem encorajados a desmatar áreas públicas para tentar vendê-las informalmente. (…) Uma pesquisa do Imazon, da qual Barreto é coautor, estima que o desmatamento indireto causado pela hidrelétrica atingirá 5.100 km² em 20 anos, dez vezes o tamanho da área a ser alagada pela barragem. Na bacia do Tapajós (PA), onde o governo pretende erguer uma série de usinas, ele diz a área desmatada indiretamente chegará a 11 mil km².

Greenpeace faz sobrevoo dos canteiros das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Na foto, obras no canteiro do Sitio Pimental. (…) EVE/Greenpeace

Fórmula do desmatamento

O engenheiro Felipe Aguiar Marcondes de Faria desenvolve em seu projeto de PhD na Universidade Carnegie Mellon (EUA) uma fórmula complexa. Ele pretende incluir os efeitos indiretos da construção de hidrelétricas na Amazônia – como o desflorestamento gerado por imigração ou especulação fundiária – no cálculo das emissões de carbono das obras. A conta, que mede a liberação de gases causadores do efeito estufa, normalmente leva em conta somente as emissões geradas pela perda de vegetação e pela degradação da biomassa na área inundada pelas barragens.

“Se a construção de uma hidrelétrica implicar taxas de desmatamento superiores às de locais onde não existem tais investimentos, nós poderemos acrescentar esse desmatamento extra ao balanço de carbono do projeto”. O pesquisador diz ainda que, além de valorizar terras e atrair imigrantes, a construção de hidrelétricas pode estimular o desmatamento ao melhorar as condições de acesso à região, expondo florestas antes inacessíveis. (…) o Brasil não pode excluir a hidroeletricidade de seus planos de expansão do sistema energético. (…) Faria defende, no entanto, que o governo mude sua postura quanto às hidrelétricas na Amazônia.

(…) para o procurador-chefe do Ministério Público Federal no Pará, Daniel César Azeredo Avelino, a construção de hidrelétricas na Amazônia não tem sido acompanhada pela manutenção de áreas protegidas. Nos últimos anos, o governo reduziu Unidades de Conservação para facilitar o licenciamento das hidrelétricas no rio Madeira e das futuras usinas no Tapajós. Segundo ele, simples sinalizações de que se pretende reduzir essas áreas já motivam o desmatamento. (…)

Leia mais em: http://zip.net/bslFgq

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27 de setembro de 2013

Passarinhos da Mata Atlântica em risco

Perigo da falta de floresta: novo livro de Miriam Leitão

A jornalista Miriam Leitão lança neste domingo, em São Paulo, seu primeiro livro infantil: “A perigosa vida dos passarinhos pequenos”. Com maravilhosas ilustrações de Rubens Matuck, a obra conta de uma maneira muito sensível como os pássaros de pequeno porte têm sofrido com a falta da floresta – no caso a Mata Atlântica

.A perigosa vida dos passarinhos pequenos - capa - MIriam Leitão

Miriam mostra o resultado do trabalho em equipe para conseguir reverter a perda das árvores e passa o recado para as pessoas: devemos ouvir mais os pássaros. Indicada para crianças de 7 a 12 anos, a história é interessante independentemente da idade. “É uma fábula que um adulto pode ler, pois ele verá com outros olhos”, afirma a autora.

Para quem aprecia a Mata Atlântica, é leitura obrigatória, principalmente por ser baseada em fatos reais, ocorridos na fazenda Brejo Novo, em Minas Gerais.

A história começa com a queda do filhote de coleirinho, que fez seu ninho num local impróprio justamente por causa da falta de árvores na área. Mas logo se juntam à história outras espécies, como o sabiá-laranjeira, o trinca-ferro, a saíra-dourada, o beija-flor, o sebinho e o bem-te-vi, cada um com sua característica especial. Ao fim do livro, há um mini-guia com as espécies mais importantes para a história, com suas belíssimas ilustrações. (…)

– See more at: http://www.sosma.org.br/16329/perigo-da-falta-de-floresta-novo-livro-de-miriam-leitao/#.dpuf

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17 de agosto de 2013 

Na falta de floresta…

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Funcionários de posto de gasolina em Blumenau recebem visita de um tamanduá, na noite desta quinta-feira (15). A Polícia Ambiental recolheu o animal na madrugada desta sexta-feira.

Jandyr Nascimento/Agência RBS/BOL Fotos

Leia mais em: http://zip.net/blkF5R

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09 de agosto de 2013

Dia Internacional dos Povos Indígenas

Desmatamento afeta resistência à seca da Amazônia, alerta estudo

EFE

 Os agentes do Ibama apreenderam 18,1 mil metros cúbicos de madeira (cerca de 730 caminhões cheios), quatro caminhões, quatro tratores, oito balsas e cinco empurradores nas cidades de Anapu, Uruará, Novo Progresso e Santana do Araguaia Leia mais Nicélio Silva/Ibama

A resistência da floresta amazônica ao estresse térmico, como em situações de seca, poderia estar se debilitando, segundo estudo da Universidade de Valência, no leste da Espanha. Esta é a principal conclusão do estudo que avaliou os efeitos das secas de 2005 e 2010 nas florestas tropicais do Amazonas e que foi publicado no Journal of Geophysical Research.

Segundo os pesquisadores, as regiões mais afetadas por este aquecimento recente “se encontram na zona sudeste, coincidindo com o chamado arco de desmatamento”, que inclui os Estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará, onde as práticas de desmatamento “foram mais agressivas nos últimos anos”. Um dos fatores mais determinantes da mudança climática sobre a região amazônica são as secas severas, “fenômenos que se produzem por um aumento na temperatura do mar”, em particular na zona leste do Oceano Pacífico, e que são conhecidas popularmente como El Niño.

(…) A análise dos dados climáticos dos últimos 32 anos e dados de satélites entre 2000 e 2012 mostram um aquecimento estatisticamente significativo na última década, algo que não se observa nas duas anteriores.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2013/08/07/amazonia-reduz-resistencia-termica-e-secas-podem-aumentar-alerta-estudo.htm 

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03 de julho de 2013

Amazônia desconhecida

O Discovery Channel, canais 51 e 551 da NET, mostrará domingo, às 21 horas, que ‘uma área da Amazônia do tamanho da França já foi desmatada” e que, realmente, como diz um indígena da região, “o homem branco não ama a natureza”.

Amazônia Desconhecida, domingo, dia 7, 21 horas,  no Discovery channel.

Rui Iwersen.

29 de março de 2013

Alertas de desmatamento na Amazônia sobem 26% em seis meses, diz Ibama

O Ibama embargou 2,5 mil hectares de áreas de floresta ilegalmente desmatadas para pecuária na região de Novo Progresso, no oeste do Pará, desde o início da Operação Onda Verde. Uma das ações ilegais foi flagrada por agentes a apenas dois quilômetros da Terra Indígena do Baú, no Distrito de Castelo dos Sonho.

A área da região amazônica em estado de alerta saltou de 1.338 quilômetros quadrados em 2012, para 1.696 quilômetros quadrados em 2013. Os detalhes – do tamanho da área devastada pelo homem ou por causas naturais , como chuva e incêndios – serão divulgados apenas em julho.

O instituto assinalou, no entanto, que não houve crescimento no índice de desmatamento na região, mas, sim, da área sob risco de corte de árvores. O alerta serve de indicação para o Ibama traçar as estratégias para operações de fiscalização. Os incêndios e a exploração madeireira foram as principais causas de desmatamento, segundo o monitoramento feito pelo Deter, sistema de detecção em tempo real que funciona a partir das imagens de satélite do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). (…)

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2013/03/29/alertas-de-desmatamento-na-amazonia-sobem-26-em-seis-meses-diz-ibama.jhtm

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28 de dezembro de 2012

Floresta Amazônica em rota de extinção

Desmatamento na Amazônia cresce 129% no final de 2012 em relação a 2011

do UOL Notícias

O desmatamento na Amazônia Legal entre agosto e novembro de 2012 aumentou 129% em relação ao mesmo período de 2011, informou o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). Neste ano, foram 1.206 km2 nos quatro meses contra 527 km2 em 2011.  Considerando o desmatamento acumulado nos quatro meses do calendário atual, o Pará lidera o ranking com 51% do total desmatado. Em seguida aparece o Mato Grosso com 21%, Rondônia com 13% e o Amazonas com 12%. (…)

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2012/12/26/desmatamento-na-amazonia-cresce-129-de-agosto-a-novembro-de-2012.jhtm

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20 de junho de 2012

Temas da Rio+20 – reflorestamento

Um compromisso de Brasil, EUA e Ruanda pelas florestas

A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) anunciou ontem, no Rio Centro, que instituições de Brasil, estados Unidos e Ruanda, na África, comprometeram-se a restaurar mais de 18 milhões de hectares degradados de florestas até 2020. (…) o que injetaria US$80 bilhões nas economias locais. Governos estaduais e ONGs se comprometeram a restaurar 1 milhão de hectares da Mata Atlântica, o bioma mais degradado do Brasil. Os EUA farão sua parte em 20 florestas, onde pretendem recuperar 15 milhões de hectares de florestas; e Ruanda , em 2 milhões de hectares. (…)
Fonte: Jornal O Globo; Especial Rio+20; 19/06/2012
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Rui Iwersen, editor de GaiaNet, do Rio de Janeiro

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20 de junho de 2012

Temas da Rio+20 – reflorestamento

Um compromisso de Brasil, EUA e Ruanda pelas florestas

A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) anunciou ontem, no Rio Centro, que instituições de Brasil, Estados Unidos e Ruanda, na África, comprometeram-se a restaurar mais de 18 milhões de hectares degradados de florestas até 2020. (…) o que injetaria US$80 bilhões nas economias locais. Governos estaduais e ONGs se comprometeram a restaurar 1 milhão de hectares da Mata Atlântica, o bioma mais degradado do Brasil.
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Os EUA farão sua parte em 20 florestas, onde pretendem recuperar 15 milhões de hectares de florestas; e Ruanda , em 2 milhões de hectares. (…) No Brasil, o trabalho com as áreas degradadas caberá ao Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que reúne 219 instituições (…)
Fonte: O Globo; Especial Rio+20; 19/06/2012
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Rui Iwersen, editor de GaiaNet, Rio de Janeiro
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30 de maio de 2012

Desmate na mata atlântica cai 58%; restam 7,9% da área original

 BOL

Se a mata atlântica tem inimigos, boa parte deles está em Minas Gerais. Cerca de metade dos 13,3 mil hectares desmatados nesse bioma em 2011 está em terras mineiras. Os dados são do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica”, divulgado ontem pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
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O desmate total na região da mata atlântica –vegetação de florestas, de mangues e de restingas (cobertura vegetal rasteira próxima ao mar) que aparece em 17 Estados do país– equivale a mais de 13 mil campos de futebol. Além do destaque para Minas (com 6.339 hectares a menos), há também a Bahia (4.493 hectares). O número total caiu 58% em relação ao levantamento de 2010, quando o desmate atingiu 31,19 mil hectares. (…).

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29 de maio de 2012

Mata Atlântica perdeu 13 mil hectares em um ano

SOS Mata Atlântica

Mapa mostra os remanescentes da Mata Atlântica

Mais de 13 mil hectares de Mata Atlântica foram desmatados no Brasil no período de maio de 2010 a maio de 2011, segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado hoje (29) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na pesquisa anterior (2008–2010), a área desmatada correspondia a 15.597 hectares, na média anual. Atualmente, restam apenas 7,9% da cobertura de vegetação no bioma.

De acordo com o levantamento, os Estados onde a situação é mais preocupante são Minas Gerais, onde foram desmatados 6.339 hectares entre maio de 2010 e maio de 2011, e a Bahia, onde o desmate atingiu 4.493 hectares no período. Já os Estados com menos áreas desmatadas (em hectares) são Goiás, com 33; o Paraná, com 71; e o Rio de Janeiro, com 92. (…)

Rui Iwersen, editor

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10 de outubro de 2011

Metade das florestas incendiadas poderia ter sido poupada, estima especialista

UOL Ciência e Saúde e Agência Brasil

O Brasil poderia ter poupado metade de suas florestas incendiadas, caso já tivesse regulamentado o uso de retardantes no combate ao fogo. A estimativa é do professor Alexandre Beutling, doutor em comportamento do fogo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 94.521 focos de incêndios de pelo menos 30 metros quadrados foram registrados no país, do início do ano até o dia 6 de outubro. “Infelizmente, enquanto não houver essa regulamentação, o Prevfogo, órgão responsável pela prevenção e combate a incêndios florestais no país, não utilizará esse produto”, disse Beutling à Agência Brasil. (…)

Segundo Beutling, a aplicação do retardante, quando feita de forma correta, atua com 50% de eficácia na redução da velocidade de propagação do fogo e na altura das chamas. (…) Os retardantes são basicamente constituídos de água, argila e alguns aditivos químicos que mantêm a umidade da água por mais tempo. A aplicaç ão não é feita diretamente nas áreas onde o incêndio já esteja ocorrendo, mas nos arredores, a fim de evitar que o fogo se alastre.

Apesar de ter estudos preliminares, que mostram situações em que o uso do retardante não é prejudicial, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não tem respaldo legal que aponte a instituição como responsável por aprovar o uso desses produtos. “Os incêndios no Brasil ainda são combatidos com meios que não são os melhores. Precisamos otimizar o combate, com maquinários e aeronaves mais adequados. Um combate aéreo efetivo é, no caso de grandes incêndios, a única forma de possibilitar a aproximação dos combatentes de solo”, destacou. (…)

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10 de setembro de 2011

Queimadas pelo Brasil

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Foco de fogo é identificado na vegetação do Parque do Caraça, em Minas Gerais. Incêndios atingem várias cidades de Minas Gerais desde ontem (7). O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou nesta quinta-feira (8) 2.792 focos de queimadas em todo o país Mais
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Fonte: UOL Notícias
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02 de setembro de 2011

Pastagem é responsável por 62% do desmatamento na Amazônia Legal

UOL Ciência e Saúde

Quase dois terços do desmatamento nos nove Estados da Amazônia Legal até 2008 tem ligação direta com pastagem, indicou estudo divulgado nesta sexta-feira (2) pelo governo.  Feito pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o levantamento  detectou 447 mil quilômetros quadrados – área equivalente aos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraíba e  Alagoas – com danos ao meio-ambiente causados diretamente pela criação de gado.

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A agricultura, em contra partida, é responsável por apenas 5% do desmatamento – ou 3,4 milhões de hectares. As áreas degradadas, que por muito tempo preocuparam o governo, são responsáveis por não mais que 0,1% dos prejuízos. Novas tecnologias permitiram ao poder público contar de 20 em 20 metros ou de 30 em 30 metros os quase 720 mil quilômetros quadrados de áreas desmatadas nos Estados (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Mato Grosso,  Maranhão e Tocantins).A maior concentração de pastagens está em Rondônia: 80% da cobertura florestal foi transformada. No Pará, as áreas desflorestadas por pastagens abrangem 62% da área afetada – mesmo número da Amazônia Legal inteira. (…)
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A pesquisa teve apoio do Ministério do Meio Ambiente, graças ao Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7). Essa iniciativa é financiada pelos sete países mais ricos do mundo, pela Holanda e pela Comissão Europeia, com a ajuda do Banco Mundial. Os recursos vieram da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologias Espaciais – Funcate.

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10 de agosto de 2011

Eventos climáticos extremos ameaçam florestas

Eventos climáticos extremos e acidentes naturais serão uma ameaça crescente às florestas mundiais nos próximos anos, alertou esta terça-feira a Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO. No estudo “Distúrbios Abióticos e sua Influência sobre a Saúde das Florestas”, a agência pede o reforço da cooperação entre regiões e países numa parceria internacional em prol da conservação e melhoramento florestal.

Quase 4 mil eventos extremos – os chamados “distúrbios abióticos”, que incluem ciclones, enchentes, deslizamentos, tornados, terremotos, erupções vulcânicas e “mega” incêndios florestais – ocorreram entre 2000 e 2009. (…)

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03 de junho de 2011

Florestas brasileiras em rota de extinção

Fotos do casal de ambientalistas mortos mostram ação de madeireiros

Fotos tiradas pelo casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva, 52, e Maria do Espírito Santo da Silva, 50, mortos no último dia 24, mostram a ação ilegal de madeireiros em Nova Ipixuna, sudeste do Pará. A maioria das fotos foi tirada por Maria. O homem que aparece nas imagens é José Cláudio.

Fonte: BOL Fotos

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24 de janeiro de 2011

Inventário sobre florestas é mais um avanço na política de meio ambiente

O Serviço Florestal Brasileiro lançou o Inventário Florestal Nacional, que vai levantar dados das florestas do país para construir um retrato geral dessas áreas. Durante 2011, equipes de pesquisadores, estudantes e engenheiros florestais vão percorrer 20 mil pontos amostrais. Os principais aspectos a serem analisados são: o diâmetro e a altura das árvores, o número de árvores com diâmetro acima de 10 centímetros, a condição fitossanitária (saúde) das árvores, o tipo de solo, a quantidade de matéria orgânica morta, os vestígios de exploração florestal e o tipo de relevo.

(…) o mapeamento vai dar subsídios para a elaboração de políticas públicas do clima, de biodiversidade e de uso sustentável das florestas. “Isso vai permitir que a gente conheça não só a nossa biomassa aérea e subterrânea, mas que conheça os estoques de carbono, o status de conservação da biodiversidade na parte de flora. (…)

Fonte: UOL Notícias – http://noticias.uol.com.br e Agência Brasil – WWW.agenciabrasil.gov.br

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20 de janeiro de 2011

Projeto do Google usa satélites para ajudar a proteger florestas

O Google revelou nesta quinta-feira uma tecnologia para ajudar a criar confiança entre países ricos e pobres sobre projetos criados para proteger as florestas tropicais do planeta. A medição do sucesso de planos contra desmatamento em lugares como Amazônia, Indonésia e Congo sempre foi uma tarefa difícil por causa de doenças de árvores, corrupção e corte ilegal de madeira em áreas vastas e remotas que não podem ser monitoradas em terra por cientistas.

(…) A tecnologia do Google, chamada de Earth Engine, reúne grandes quantidades de imagens de florestas feitas por satélites dos Estados Unidos e França que são analisadas em centrais compartilhadas de processamento de dados por meio da tecnologia de computação em nuvem. O sistema permite que cientistas monitorem florestas a partir de seus próprios computadores em questão de minutos ou segundos em vez de terem de esperar horas ou dias. (…)

O Google.org, unidade filantrópica da gigante das buscas on-line, vai doar 10 milhões de horas de computação do Earth Engine para países em desenvolvimento nos próximos dois anos enquanto o mundo tenta chegar a um acordo que vai suceder o Protocolo de Kyoto sobre aquecimento global.

Fonte: Folha.com – WWW.folha.com.br e Reuters –http://noticias.bol.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/reuters/

Rui Iwersen, editor de GaiaNet

03 de março de 2010

Com 54% do bioma, Caatinga perde duas cidades de SP por ano

A caatinga vem perdendo por ano uma área de sua vegetação nativa equivalente a duas vezes a cidade de São Paulo, revelou o primeiro monitoramento já feito sobre esse bioma.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, resta pouco mais da metade –53,62%– da cobertura vegetal original típica do semiárido nordestino.  A principal causa de desmatamento na região é a produção de energia. Abatida, a mata nativa é transformada em lenha e carvão destinados a abastecer siderúrgicas nos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo ou a mover indústrias de gesso e cerâmica instaladas no próprio semiárido.

(…)  Minc [o Ministro do Meio Ambiente] classificou de “intolerável” o ritmo do corte da vegetação no local e anunciou para breve novas ações de repressão no semiárido. Recentemente, o ministério mandou parar parte das indústrias de gesso instaladas na região. Dados de satélite indicam que a caatinga perdeu, num período de seis anos, entre 2002 e 2008, 16.576 quilômetros quadrados de vegetação nativa. Isso equivale a 2% do bioma, que detém cerca de 10% do território nacional.

O ritmo do desmatamento é semelhante ao verificado na Amazônia. Apesar do porte menor das árvores, o abate da caatinga foi responsável pelo lançamento de 25 milhões de toneladas de carbono por ano na atmosfera. Isso significa o dobro do corte das emissões de carbono planejado pelo governo com medidas de eficiência energética em 2020. Ou o equivalente à geração de energia por fontes alternativas, como pequenas hidrelétricas e usinas eólicas, também em 2020, conforme as metas oficiais do país. O desmatamento na caatinga preocupa porque a região do semiárido já foi identificada como uma das áreas mais vulneráveis no Brasil às mudanças climáticas.

Fonte: UOL Notícias – WWW.noticias.uol.com.br e FolhaOnLine –WWW.folha.com.br

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02 de março de 2010

Mais um bioma ameaçado por nós – a Caatinga!

Caatinga já perdeu 45% de sua vegetação, alerta Governo

Rio de Janeiro, 2 mar (EFE).- A caatinga, um dos principais ecossistemas brasileiros e o único exclusivo do país, já perdeu 45,39% de sua cobertura vegetal original, segundo um relatório divulgado hoje pelo Ministério do Meio Ambiente. De acordo com uma medição realizada pelo Governo com base em imagens de satélite, dos 826.411 quilômetros quadrados de extensão da caatinga, 358.540 quilômetros quadrados já foram desmatados.

A caatinga, que ocupa cerca de 10% do território brasileiro e compreende territórios de dez estados do Nordeste e do Sudeste do país, é o único ecossistema exclusivo do Brasil, por isso grande parte de sua biodiversidade não pode ser encontrada em nenhuma outra nação.

O ecossistema também é um dos mais importantes do Brasil, depois da Floresta Amazônica (que o Brasil compartilha com sete países), do cerrado e do pantanal, e, apesar de sua vegetação ser típica de regiões semi-áridas, conta com cerca de 1.000 espécies de flora catalogadas. Quanto à fauna, calcula-se que a caatinga abrigue 17 espécies de anfíbios; 44, de répteis; 695, de aves, e 120, de mamíferos. De acordo com o estudo do Ministério do Meio Ambiente, apesar das medidas adotadas para a preservação do ecossistema, entre 2002 e 2008 a caatinga perdeu 16.576 quilômetros quadrados, o que equivale a 2% de sua área. Esse desmatamento equivale a uma taxa de devastação de 2.763 quilômetros por ano. (…)

Fonte: UOL Notícias – WWW.noticias.uol.com.br e EFE

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01 de julho de 2012

As futuras postagens serão feitas no início da página.

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